segunda-feira, 16 de maio de 2011

Lenda de Escorpião e Orion

Na mitologia grega, todas as lendas contém invariavelmente uma referência a Orion. Este era um grande caçador e gabou-se à deusa Ártemis e à sua mãe Leto que iria conseguir matar todos os animais à face da Terra. Apesar de Ártemis ser também conhecida com uma grande caçadora, ofereceu protecção aos animais. Ela e sua mãe enviaram então um escorpião para fazer frente a Orion. A batalha entre os dois foi de tal forma visível que Zeus enviou o escorpião para o céu e, a pedido de Ártemis, enviou também Orion, mas para um ponto diametralmente oposto, para que os dois nunca se encontrassem e para que todos os mortais se lembrassem sempre dos malefícios do excesso de orgulho.
Uma outra lenda conta que o escorpião foi enviado por Apolo, irmão gémeo de Ártemis, para matar Orion por ciúmes da relação deste com sua irmã. Após a morte de Orion, Ártemis pediu a Zeus que o enviasse para o céu. Assim, durante o Inverno, Orion caça no céu mas quando chega o Verão chega também o Escorpião, pelo que Orion se esconde. 
Constelação de Orion
Constelação de Escorpião

Lenda da Ursa Maior

Segundo a mitologia grega, Zeus apaixonou-se por Calisto, a bela ninfa dos bosques e companheira de Ártemis. Zeus ficou de tal modo fascinado pela sua beleza que, para se aproximar dela, tomou as feições de Ártemis. Calisto acolheu Zeus sem desconfiança mas, quando reconheceu o seu erro já era tarde demais, e concebeu dele um filho que se chamou Arcas. Hera, esposa de Zeus, ficou furiosa e castigou Calisto transformando-a numa ursa. Um dia, a irreconhecível Calisto e Arcas encontraram-se. Calisto abriu os braços para acolher o filho mas este, julgando-se atacado pela gigantesca ursa, preparou-se para a matar. À última da hora, Zeus evitou a tragédia e transformou Arcas num pequeno urso, arrastando ambos para os céus. Hera, contudo, empurrou os dois para perto do Pólo Norte onde as estrelas são sempre visíveis — assim nunca teriam descanso. Arcturo, a brilhante estrela do Boieiro, ficou de guarda às ursas para que não se afastassem do gélido pólo. 


segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que estou a ler!

Depois de O Espelho Negro, vou começar a ler o segundo livro das crónicas de Bridei: A Espada de Fortriu

O reino de Fortriu gozou de cinco anos de paz desde que Bridei chegou ao trono. Agora, o rei prepara-se para uma guerra há muito esperada que, segundo pensa, banirá para sempre do Ocidente os invasores Galeses. A princesa Ana, refém de Fortriu desde a sua infância, é enviada para Norte, para se casar, estrategicamente, com um líder que nunca viu, e com isso ganhar um aliado no qual se baseia a vitória de Bridei. A sua escolta é conduzida por um homem que ela despreza: o enigmático Faolan, assassino e espião de Bridei. A expedição é infortunada e, quando Ana chega junto do líder a quem fora prometida, numa fortaleza perdida nos Bosques de Briar, ela não se sente à vontade.

Trata-se de um lugar cheio de segredos.

Quando Ana descobre um prisioneiro mantido na mais austera reclusão, é confrontada com uma conspiração de silêncios. Entretanto, Faolan percorre um delicado caminho entre a lealdade e a traição.

As forças de Bridei marcham para o campo de batalha. Mas aos que ficam para trás é revelado que o seu rei marcha em direcção à derrota e, mais do que isso, o espera a morte certa. Só um mensageiro é capaz de o alcançar a tempo, mas chamá-lo porá em perigo o que é mais querido para Ana.