sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Espelho Negro de Juliet Marillier

O que estou a ler!
 O Espelho Negro é o primeiro livro da saga As Crónicas de Bridei, que é narrado no reino dos Pictos (Escócia), em meados do séc. VI, descrevendo o percurso desde a infância até à maturidade do jovem Bridei, criado pelo poderoso druida Broichan que tem como missão ensiná-lo e prepará-lo nas artes da guerra e da erudição. Bridei, será testado tanto no mundo dos homens como no mundo mágico dos Good Folir, em uma guerra desleal onde a confiança e a traição são separadas por estreitos caminhos por onde ele passará.

Bridei cedo aprende a conviver com o medo e a solidão. Mas quando acorda no meio de uma noite de inverno gelada e encontra uma criancinha na soleira, recolhe-a e agradece aos deuses essa dádiva de uma companhia, o que definitivamente vai determinar o seu futuro. Atrapalhando os planos de seu pai adotivo o druida Broichan e seus conselheiros, pois aquela criança nada mais é que uma filha dos Good Folir (Boa Gente) que vive não somente no mundo dos homens e que faz as suas próprias regras, conforme seus interesses e necessidades. Mas nem Bridei e a menina Tuala estão dispostos a escutar a voz da razão e um forte sentimento de protecção e amizade logo se enlaça, formando-se mais tarde não mais aquele sentimento que se tem entre irmãos, mas num amor que um homem e uma mulher sente...

Juliet Marillier nos apresenta um poderoso romance sobre dever, destino e desejo. Com suas soberbas descrições o leitor viaja em um mundo simples e ao mesmo tempo complexo, onde as florestas e seus grandes lagos muitas vezes escondem a sua própria força e magia.

Os personagens com suas características expressivas tão peculiares, são sem dúvida nenhuma o grande destaque deste livro. Juliet  descreve-nos em várias formas o amor, a amizade, a lealdade, a tolerância e a compreensão, comprometidos por uma força maior, totalmente transcendentes. Há certas coisas na nossa vida, que muitas vezes não se têm como expressar somente em palavras, exactamente por serem sentimentos tão puros e imaculados, mas Juliet Marillier com toda sua mestria conseguiu exactamente retratá-los!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Charlie Chaplin


Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.

Charlie Chaplin